Leito sereno e sangrento
Que abalada a grande
ferida obscura da
Alma azeda
Gritai-vos para soltar os fogos
Um meia lua momentâneo e animador
Está exalando a dor
Solte os demônios
O que é isso solto em agosto?
O que é isso em que eu fui posto?
Que isso seja deveras um desejo
No teu ardente beijo
No teu pescoço afiado...
Em nossos corpos costurados
J. Jacques, Rio de Janeiro, 2014