Bom, esse ciclo do calendário começou quieto, sereno. Eu estava certa de que nada ia mudar. Logo no início do ano, pude receber minha irmã de outro estado nessa cidade quente em que moro. Visitei pontos turísticos que nunca tinha ido. Me aproximei ainda mais de amizades que fiz ano passado e acabaram por se tornar muito mais próximas do que eu poderia pensar. Aliás, tenho muito a agradecer pelas amizades que eu fiz ano passado. Próximo ao carnaval, meus sentimentos se tornaram um nuance de cores avermelhadas, veio a paixão. Algo que evitei, me afastei e fugi. Mas foi inevitável ao ver o sorriso de um certo alguém, o olhar brilhante e aqueles toques que me deixaram menos sensata. Eu pulei e me arrisquei e ganhei nesse ano um novo amor. Tal amor que seria tão importante pra tomar decisões ao longo do ano. Só melhorei em quesitos de me realizar, sucedi em todas as tarefas que me colocaram a disposição. Tive meus altos e baixos, baixos profundos, mas aprendi a lidar com eles. Fiz duas tatuagens esse ano (yuup), viajei e conheci muita gente nova, novos grupos e lugares. Ferrei meu estômago, voltei a comer carne vermelha e o nível de café em mim dobrou. Fui impulsiva, fui pensativa...
E quando eu menos esperava, no meu famoso mês e entre várias rasteiras, me vi obrigada a rever minha vida. Sai da minha zona de conforto e o desespero bateu na porta. Mesmo não acreditando muito em mim(problema de insegurança que eu tenho que trabalhar), eu decidi fazer isso: mudar meu foco profissional. Totalmente. Não vou dizer que foi uma decisão fácil, pois tive que pensar muito e tive muito apoio da pessoa que eu tenho ao meu lado pra poder fazer isso.
Eu viajei esse ano. Viajei de casal esse ano. Quem diria não? Em janeiro, fugindo de sentimentos e, em dezembro, sendo um casalzão
Esse também foi o primeiro ano que fui a comic con e fiz o meu segundo cosplay (por mais simples que tenha sido). Fui ao Rock in Rio (em meio ao conturbado mês de setembro), me diverti e aproveitei muito.
Acho que a minha conclusão sobre esse ano é que foi um ano intenso, nos altos e nos baixos. Mas eu fui mais alegre do que triste... e não tem como agradecer ao universo por ter colocado o céu alinhado pra eu conhecer uma pessoa tão especial -com esse mapa astral tão irritante- e pra eu viver tantas experiências loucas e boas...
Essa foi minha retrospectiva de 2017, e você? Já pensou na sua?